Minicurso, projeções e debate


O som da terra a tremer: O cinema de Lucrecia Martel
No Centro de Pesquisa e Formação do Sesc São Paulo
Rua Dr. Plínio Barreto, 285, 4o andar
Inscrições: centrodepesquisaeformacao.sescsp.org.br
Lucrecia Martel é uma das mais proeminentes cineastas contemporâneas, referência na produção audiovisual da América Latina e nome fundamental para se entender o denominado nuevo cine argentino. O minicurso pretende revisitar e repensar sua filmografia através das projeções de seus longas e curtas-metragens seguidas de comentários e debates que abordem pontos importantes de sua poética – como a utilização do som, as dinâmicas familiares e sociais, a perda da fé e o poder do desejo, entre outros – e contextualizem sua obra no panorama do cinema argentino recente.
Ministrado por Natalia Christofoletti Barrenha, doutora em Multimeios pela UNICAMP. Autora do livro A experiência do cinema de Lucrecia Martel: resíduos do tempo e sons à beira da piscina (Alameda Editorial e Fapesp, 2014). Realiza pesquisa de pós-doutorado no Instituto de Estudos da Linguagem da UNICAMP. Idealizadora e curadora da mostra Histórias extraordinárias: cinema argentino contemporâneo, realizada desde 2016.

PROGRAMAÇÃO

23 de março de 2018, 19h30 – 21h30

O cinema como redemoinho: diálogo com Lucrecia Martel
Pela ocasião do lançamento de seu esperado quarto longa-metragem, Zama (2017), a realizadora conversará com o público sobre sua obra, seus processos de criação, e cinema em geral. Esta atividade introduz o ciclo O som da terra a tremer: o cinema de Lucrecia Martel.

17 de julho de 2018, 15h00 – 18h30

Introdução do minicurso: contexto de florescimento do nuevo cine argentino, considerações iniciais sobre a obra de Lucrecia Martel. Exibição dos curtas:

Você não vai levá-la, desgraçado (No te la llevarás, maldito, 1989, 1’)

A outra (La otra, 1989, 10’)

Rei morto (Rey muerto, 1995, 12’, parte da coletânea Histórias breves I)

Trechos de As dependências (Las dependencias, sobre Silvina Ocampo) e Encarnación Ezcurra, ambos de 1999, parte de uma série sobre escritoras argentinas feita para a televisão.

20 de julho de 2018, 15h00 – 18h30

O pântano (La ciénaga, 2001, 103’)
SINOPSE: Fevereiro no noroeste argentino. Sol que parte a terra e chuvas tropicais. No morro algumas terras alagam. Essas ciénagas, lamaçais, são armadilhas mortais para os animais de passo pesado. Por outro lado, são fervedouros de bichinhos felizes. Esta história não trata de ciénagas, mas da cidade de La Ciénaga e arredores, onde vivem as primas Mecha e Tali com seus maridos e filhos. Dois acidentes reunirão estas duas famílias no campo, onde tratarão de sobreviver a um verão do demônio.

24 de julho de 2018, 15h00 – 18h30

A menina santa (La niña santa, 2004, 106’)
SINOPSE: As adolescentes da pequena cidade de La Ciénaga se reúnem na igreja para discutir assuntos doutrinários. Por estes dias, as conversas giram em torno da vocação. As amigas Amalia e Josefina, quando não participam acaloradamente da discussão, cochicham sobre beijos e carícias. Ao ter um encontro nada convencional com um médico que está de passagem, Amalia, confundida entre sua devoção religiosa e um desejo que aflora, assume para si a missão de salvar esse homem do pecado.

27 de julho de 2018, 15h00 – 18h30

A mulher sem cabeça (La mujer sin cabeza, 2008, 87’).
SINOPSE: Na estrada, justo antes da chuva, quando se distraiu atendendo o celular, Vero atropelou algo – ou alguém. Em sua superfície, o filme é isso: a sombra de uma dúvida; a história de uma mulher que de repente “não reconhece os sentimentos que a une às coisas e às pessoas”, como sugeriu Martel em várias entrevistas. Porém, a narrativa vai se desdobrando em um complexo tecido de subtextos e ambiguidades que trazem novos sentidos.

31 de julho de 2018, 15h00 – 18h30

Zama (idem, 2017, 115’)
SINOPSE: Zama, um oficial da Coroa Espanhola, aguarda uma carta do Rei para ser transferido das paragens pantanosas onde se encontra a um lugar melhor. Quando percebe que isso não vai acontecer, se junta a um grupo de soldados na busca por um perigoso bandido. Baseado no romance homônimo de Antonio Di Benedetto, lançado em 1956.

03 de agosto de 2018, 15h00 – 18h30

Anos-luz (Años luz, Manuel Abramovich, 2017, 72’)
SINOPSE: “Eu estou a anos-luz de ser a protagonista de um filme”, diz Lucrecia Martel a Abramovich quando este lhe conta sua ideia de um documentário em que ela seja a personagem principal. Neste retrato de Martel durante a rodagem de Zama, o “intruso” Abramovich captura o meticuloso trabalho da diretora e tenta se aproximar de sua forma de pensar no momento da criação.

Trechos dos curtas-metragens:

A cidade que foge (La ciudad que huye, 2006, 5’, realizado para o projeto sobre arquitetura e cidade “La ciudad en ciernes”)

Nova Argirópolis (Nueva Argirópolis, 2010, 8’, parte da coletânea “25 miradas, 200 minutos”, em comemoração ao Bicentenário de Independência da Argentina)

Peixes (Pescados, 2010, 4’, teaser realizado para o Notodo Film Fest)

Muta (idem, 2011, 7’, realizado para a série “The Women’s Tales”, da grife Miu Miu)

Léguas (Leguas, 2015, 10’, parte da coletânea “El aula vacía”, produzida por Gael García Bernal)
Comentários finais e balanço do minicurso.

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