ATIVIDADES ESPECIAIS


SESSÃO COM LSE

11 de agosto, sábado, 19h30
Os filmes Fotograma e Obra serão exibidos com legenda descritiva, também denominada LSE – legenda para surdos e ensurdecidos.


MESA-REDONDA

11 de agosto, sábado, 17h30
Pesquisadoras da temática da cidade no cinema, Cecília Mello, Marília-Marie Goulart e Regiane Ishii conversarão a respeito dos filmes da mostra sob diferentes perspectivas.

Cecília Mello é professora de cinema na Universidade de São Paulo (USP). Foi Jovem Pesquisadora da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) na Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Realizou estágio de pós-doutorado na Taipei National University of the Arts (Taiwan), no Centre for World Cinemas – Universidade de Leeds (Reino Unido), na Beijing Film Academy e na Universidade de Pequim (China). É doutora em cinema pela Universidade de Londres.

Marília-Marie Goulart é mestre em Meios e Processos Audiovisuais pela USP. Graduada em Ciências Sociais pela Escola de Sociologia e Política de São Paulo, onde realizou pesquisas nos campos da Antropologia Urbana e Sociologia da Comunicação sobre a violência nas metrópoles contemporâneas. Atua também na pós-produção audiovisual e na realização de curtas-metragens.

Regiane Ishii é doutoranda no Programa de Pós-Graduação em Meios e Processos Audiovisuais da USP. Mestre pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) com a dissertação Tóquio no cinema contemporâneo – Aproximações (2015). Atua como assessora no programa educativo da Fundação Bienal de São Paulo, onde ingressou em 2013.


OFICINA

Por um lugar de subjetividade da imagem na cidade, com Paula Nogueira Ramos.
Nos dias 14, 15 e 16 de agosto, das 16h00 às 19h00, na Sala de Debates Caio Graco. Atividade gratuita com emissão de certificado.
Inscrições através do e-mail buenaondaproducoes@gmail.com até o dia 13 de agosto.

Os filmes da mostra tratam de questões latentes relacionadas ao espaço urbano e de como seus agentes se relacionam com ele, suas mudanças e problemáticas; como vivenciam e são afetados por essa materialidade permeada de camadas históricas que é a cidade. De maneira similar, a oficina pretende fazer emergir, dos entornos do CCSP e da observação dos mecanismos de circulação nesse espaço público e centro cultural, imagens reveladas pela subjetividade dos participantes, entendendo-as como pressuposto para a construção de sentido formal, plástico ou narrativo. Buscar formas de fazer imagens que deixem escapar as marcas do processo de criação, que remetam às condições em que foram produzidas, mais do que apresentem um projeto fechado e objetivo. Guiados por debates sobre dispositivos cinematográficos, protocolos de atenção e escuta e ações provocadoras de uma práxis, um dos exercícios da oficina é o de criar um espaço coletivo em que o grupo encontre diferentes metodologias de percepção e tradução da imagem, do espaço mental e da imaginação para as imagens visuais, captadas e produzidas a partir da linguagem cinematográfica.

Paula Nogueira Ramos é graduada em Midialogia pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) e mestre em História da Arte Contemporânea e Cultura Visual pela Universidad Complutense de Madrid (UCM). É educadora no Programa Educativo da Fundação Bienal de São Paulo e atua também como documentarista, montadora e fotógrafa.


DEBATES

A corroteirista Inês Figueiró e a atriz Carmen Silva, de Era o hotel Cambridge, e os diretores Miguel Antunes Ramos (Banco imobiliário), Lincoln Péricles (Aluguel: o filme) e Allan Ribeiro (Esse amor que nos consome) estarão presentes para falar com o público após a exibição de seus filmes. Mediação dos bate-papos por Elen Döppenschmitt, Mariana Queen Nwabasili, Natalia Christofoletti Barrenha, Fernando Oriente e Mariana Duccini.

Allan Ribeiro é diretor de Cinema formado pela Universidade Federal Fluminense (UFF) em 2006. Realizou dois longas: Mais do que eu possa me reconhecer (2015) e Esse amor que nos consome (2012), que receberam vários prêmios em festivais como Brasília, Tiradentes, Curitiba, Janela de Cinema e APCA-SP. Dirigiu 12 curtas-metragens, com destaque para O brilho dos meus olhos (2006), Ensaio de cinema (2009), O clube (2014) e O quebra-cabeça de Sara (2017). Em 2016, lançou pelo Canal Brasil sua primeira série: Noturnas, com 46 episódios.

Carmen Silva é líder da Frente de Luta por Moradia (FLM), parte do Movimento Sem-Teto do Centro (MSTC) e coordenadora da ocupação do Hotel Cambridge, sendo uma das protagonistas do filme Era o hotel Cambridge (2016).

Elen Döppenschmitt é doutora em Comunicação e Semiótica, tendo publicado sobre cinema latino-americano e literatura. Atualmente, trabalha em projetos sociais ligados às questões urbanas. Coordenou os projetos Cine Casulo (parceria CDHU-Museu da Imagem e Som de São Paulo) e Foco no Pedaço (parceria CDHU-Instituto Moreira Salles).

Fernando Oriente é crítico, professor e pesquisador de cinema. Ministra aulas e cursos em unidades do Sesc, escolas de cinema, espaços e oficinas culturais em São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Brasília e São Luís do Maranhão, entre outras cidades do país, além de participar também de debates, palestras, workshops e oficinas em festivais e mostras de cinema. Foi um dos críticos e editores do site Cinequanon entre 2007 e 2012, colaborou com a Revista Zingu! e atualmente colabora com as revistas Interlúdio e Teorema. Reúne seu trabalho no site Tudo vai bem.

Inês Figueiró atua como roteirista e pesquisadora para obras ficcionais e documentais para cinema e TV desde 2008. No cinema, é corroteirista do longa Era o hotel Cambridge (2016), filme no qual atua também como 3ª assistente de direção, e dos documentários Escolas em luta (2017) e Caminhos da memória (em finalização). Acaba de codirigir, com Eliane Caffé, a série documental Travessia, seu primeiro trabalho como diretora. Coordena oficina de audiovisual para crianças na Ocupação 9 de Julho e faz parte do Collectivus de mediação de leitura.

Lincoln Péricles nasceu e vive no bairro do Capão Redondo, centro de suas alegrias, corres e obras. É roteirista, montador, diretor, produtor e professor de cinema. Diretor de curtas premiados, tais como Ruim é ter que trabalhar (2015), Aluguel: o filme (2015) e do média-metragem Filme de aborto (2016). Treinador de basquete no projeto Basquete e Autonomia: Esporte Antifascista. Produtor musical e beatmaker no Estúdio Comunitário CB3, localizado no Jd. Jangadeiro.

Mariana Duccini é doutora em Ciências da Comunicação pela Universidade de São Paulo (USP), mestre pela mesma instituição e graduada em Jornalismo pela Universidade Estadual Paulista (UNESP). Atualmente desenvolve estágio de pós-doutorado no Programa de Pós-Graduação em Multimeios da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), com bolsa da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES).

Mariana Queen Nwabasili é jornalista da área de educação e pesquisadora da representação e recepção de personagens negros e mulheres negras em obras audiovisuais. Mestre em Meios e Processos Audiovisuais pela Universidade de São Paulo (USP), na linha de pesquisa Cultura Audiovisual e Comunicação, e graduada em Comunicação Social – Jornalismo pela mesma instituição. Em 2018, atuou como membro do Comitê de Seleção dos Programas Brasileiros da 29ª edição do Festival Internacional de Curtas-Metragens de São Paulo.

Miguel Antunes Ramos é realizador audiovisual. Formado em Cinema e Audiovisual na Universidade de São Paulo (USP), trabalha com direção, roteiro e montagem. Dirigiu os longas Operações de garantia da lei e da ordem (2017, codireção com Julia Murat), Banco imobiliário (2016), o telefilme Marulho (2016), e os curtas-metragens O castelo (2015), E (2014), A era de ouro (2014), Salomão (2013) e um, dois, três, vulcão (2012).

Natalia Christofoletti Barrenha é idealizadora e curadora da mostra UM LUGAR AO SOL, pesquisadora de cinema latino-americano e produtora cultural. Doutora em Multimeios pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), realiza pesquisa de pós-doutorado no Instituto de Estudos da Linguagem da mesma instituição, com bolsa da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). Autora do livro A experiência do cinema de Lucrecia Martel: resíduos do tempo e sons à beira da piscina (Alameda e FAPESP, 2014).